Alexandra Teodoro

Programa Pauta Cultural vai homenagear artistas na produção de final de ano

Há 12 anos no ar,  o programa Pauta Cultural homenageia pelo décimo primeiro ano consecutivo artistas que movimentam a cena  cultural na cidade, através de uma escolha feita por votação nas redes sociais. O programa semanal é apresentado pela jornalista Alexandra Teodoro, com produção de Jader Damasceno. Vai ao ar pela TV Assembleia  do Piauí, todas as sextas, de 11h às 12h30. Já a edição especial, sempre é exibida na semana do Natal e na semana do Reveillon. Até 2021 o Pauta Cultural Especial entregou troféus  que receberam os nomes dos seguintes representantes da cultura piauiense: 2012- HELLY BATISTA – IN MEMORIAN 2013 – ACI CAMPELO 2014- LENA RIOS 2015- GRUPO HARÉM DE TEATRO 2016- ELVIRA RAULINO 2017- MOISES CHAVES 2018 – OCTÁVIO CÉSAR 2019- EDVALDO NASCIMENTO 2020 – GABI 2021 – JUNIOR MARKS Nesse ano de 2022 foi disponibilizado um formulário para que o público indicasse nomes em 12 categorias. Veja lista dos indicados mais citados, que receberão a Medalha do Mérito Cultural da TV Assembleia. Veja quem vai receber a medalha. O programa será gravado nesta quarta, 7 e será exibido nos dias 23, 24, 30 e 31 de dezembro. Saiba sobre os artistas que foram escolhidos pelo público CATEGORIA: ARTESANATO – Cleide Kosta Há 13 anos amando confeccionar bonecos de pano que lembre artista e personagem, tendo como público alvo jovens e adultos que apreciam essa arte – essa é Cleide Kosta!! CATEGORIA: ARTE DIGITAL – Weedza – Vitória Como  artista, Vitória já assinou como Carla e agora, assina como Weedza. Essa é sua persona criativa e ferramenta de fuga para criação.  Desde sempre com a certeza e necessidade de ter arte como meio de expressão e sobrevivência, Weedza tem, nos ultimos anos se dedicado a explorar todas as suas facetas. Em 2019 como Drag Queen, já em 2020 com a pandemia veioa  escrita  com mais força, porem como ilustração sempre foi seu forte e desde entao tem focado em arte digital e grafitti. Expoe permanentemente no Centro Multicultural Stouradas, nos muros de sua cidade natal, Teresina e até em Recife.  CATEGORIA: ARTES PLÁSTICAS –  Vinícius Bandeira Vinicius Bandeira nasceu em Teresina em 1999. É estudante do curso de Música na Universidade Federal do Piauí. Participou de exposições coletivas na cidade de Teresina nos anos de 2016, 2017 e 2018. No ano de 2018 cessou sua produção artística, retornando apenas no início do ano de 2022. Em 2022 publicou a novela O Cabeça de Cuia, pela Kotter Editorial. Em novembro de 2022, inaugurou sua primeira exposição individual, SEQUENZE, no Museu do Piauí. CATEGORIA: ARTE URBANA – DONALD Grafiteiro Profissional do Estado do Piauí, atuando na área desde 2017, trabalhou praticamente sozinho até 2019.  Em 2020 recebeu a proposta pra entrar no Coletivo Ruaz Crew Administrado pelo Grafiteiro Laércio Sinza. Escolheu como TAG ou Codinome –   DONALD. Segundo ele por se assemelhar com características de sua personalidade forte e cômica, como o personagem… famosos.  Faz grafites animados, caricaturas, mas atualmente após a oportunidade de passar uma semana em Recife no Festival de Graffite Pão e Tinta, está se especializando em painéis de realismo colorido. CATEGORIA: CINEMA – Robson Levy Robinson Levy é cineasta, publicitário e diretor de arte, trabalhando profissionalmente no audiovisual desde 2011. Possui várias obras na área com nomes como Vitorino Rodrigues, Aci Campelo, Bale da Cidade de Teresina, Coletivo Ondas, Coletivo Piauhy, Cia Só Homens. Em 2019 lançou o longa-metragem Aurora como diretor, roteirista e montagem, tendo participado de festivais como Mostra Sesc de Cinema, Festival de Cinema dos Sertões e convidado para entrar em cartaz nos Cinemas Teresina. CATEGORIA: DANÇA – Luzia Amélia Foto: Juliana Mello Bailarina. Performer. Coreógrafa. Ativista. Arte Educadora.  Primeira Mulher negra a fazer doutorado em dança no Brasil. Doutoranda em Dança pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Propõe investigações em dança partindo das relações entre a pesquisa artística e acadêmica no âmbito das questões de raça, gênero e classe, construindo um campo de experiência que convergem em configurações de dança contemporânea implicadas na contemporaneidade.  CATEGORIA: FOLCLORE – Rafael Nolêto Rafael Nolêto é jornalista, assessor de comunicação, escritor, artista plástico e mobilizador cultural. Iniciou suas pesquisas sobre o folclore e as tradições regionais a partir do interesse despertado pelo contato com as obras de escritores como Fontes Ibiapina, Câmara Cascudo, Monteiro Lobato e outros. Nas artes plásticas, trabalha especialmente com as técnicas do Wycinanki (pronúnia: vi-ti-nan-ki) e com a pintura, retratando geralmente tradições, folguedos, celebrações e personagens míticos. É fundador da comunidade Vila Pagã. Rafael possui 10 livros publicados, abordando desde a mítica piauiense até as tradições mágico-religiosas regionais. Na sua obra Mitologia Piaga, catalogou mais de 200 mitos. Além disso tem mais de 100 composições, que exploram influências multiculturais e se consolidam como parte de um genuíno gênero folk piauiense, as letras exaltam o bioma e os personagens da mitologia local. CATEGORIA: FOTOGRAFIA – Aleck  FoXHEIMMER Aleck Foxheimmer é um fotógrafo Fine Art Pictorialista que define sua fotografia baseado no princípio da serendipidade da arte na criação das suas obras. Sempre prezando pelo o bom , o belo e verdadeiro. Fotógrafo há mais de 30 anos. Natural do Rio de Janeiro (capital) estudou desenho publicitário no Liceu de Artes e Ofícios  no Rio e cursou Publicidade e Jornalismo na Gama Filho e Faculdades Integradas Hélio Alonso. Aos 25 anos mudou-se para Teresina onde vive à 27 anos, trabalhou por todo país com a produção de bancos de imagens e fotografando em mais de 2.500 cidades. Hoje se dedica a Fine Art Photography unindo o Pictorialismo e a Digital Art em seus trabalhos. É artista exclusivo da Terrasiena Galeria e participou das exposições ´´PORANDUBA¨ em 2019 e ´´ARRAIGADOS“ EM 2021. CATEGORIA: HUMOR – João Cláudio Moreno Ele fez seu primeiro show no dia 17 de dezembro de 1989. Completou 33 anos de carreira. Trabalhou na rede globo como redator e ator, atuando no programa “chico total” e na “escolinha do professor raimundo”. João é jornalista formado pela UFPI. Foi secretário de Cultura da capital e vereador também. Mantém um programa regional, na rede meio norte de televisão. o programa…

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Montmartre Arte e Galeria encerra o ano com quatro novas exposições

A Montmartre Arte e Galeria divulgou seu calendário para as novas exposições de arte, que iniciam dia 2 de dezembro. A já tradicional programação de fim de ano da galeria prepara, desta vez, uma mostra coletiva e três individuais com entrada franca. A coletiva anual tem o título “Egrégora”, e reúne trabalhos de artistas como Gabriel Archanjo, Píndaro Castelo Branco, Afrânio Castelo Branco, Mestre Dezinho, Mestre Expedito dentre outros nomes. Além da mostra coletiva, o evento, que é o maior já realizado pela galeria, contará com as exposições individuais Mitos e Tipos, de Fabiano Campos; Decadência Artificial, de Érico Ferry e Modo Feminize, de Marcela Sady. Ao todo, serão mais de 70 obras. A galeria receberá pela primeira vez o trabalho do artista Fabiano Campos. Piauiense, conquistou renome internacional, tendo obras expostas no Museu Itinerante da Young For Understand (YFU), nos Estados Unidos. O artista Érico Ferry faz sua segunda individual na galeria, após o sucesso da exposição pós-pandemia “enSOMBRAs”, em 2020. Veterana na galeria, a artista Marcela Sady traz para a programação de 2022 porcelanas produzidas com toda a delicadeza de seu olhar artístico. A curadora das exposições, Elsa Elvas, comenta que o público verá trabalhos de alto nível tanto na exposição coletiva quanto nas individuais. “São artistas contemporâneos de renome nacional e internacional, que formam mostras com conceito determinado e identidade consistente, com trabalhos que irão impressionar os visitantes”, ressalta a curadora de arte. Serviço: Programação 2022 Montmartre Arte e Galeria Data: A partir de 2 de dezembro, das 9h às 15h (segunda a sexta) ou por agendamento Local: Rua Professor Pires Gayoso, 689, Noivos

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O espetáculo Manifesto São Benedito é marcado por temas fortes

Fotos: Ricardo Ramires O espetáculo Manifesto São Benedito é marcado por temas fortes como a consciência negra, participação política, diversidade e o papel da mulher na sociedade. O Manifesto São Benedito é um espetáculo que busca um olhar da sociedade para o respeito ao povo africano e seus costumes religiosos, a luta da mulher por uma carreira política na sociedade e a busca por um lugar longe da opressão e violência de gênero. A estreia aconteceu dia 20 de novembro no adro da igreja São Benedito às 17h, o espetáculo contou com 5 artistas que ao longo da apresentação no palco puderam cantar e interpretar sobre questões raciais, religiosas e as diversas formas de preconceito. O espetáculo Manifesto São Benedito foi apresentado na frente da Igreja São Benedito, no centro de Teresina – capital do Estado do Piauí. O objetivo é ter um olhar maior do público e a concentração de muitas pessoas, também serão apresentados no bairro Dirceu – Zona Sudeste, Santa Maria da Codipi – Zona Norte e Parque Piauí – Zona Sul. O espetáculo é baseado a pesquisa individuais de cada artes negro, criando em forma colaborativa e atraves de esperimentação, a dramaturgia da peça é inspirada em cenas, danças e músicas e executado ao vivo. A história é mostrada pelos atores através da interpretação, diálogos, gestos, danças e música que conta com momentos de muita emoção e olhares curiosos do público. Ademir Costa ajudou na construção e direção do projeto ele relata que o espetáculo Manifesto São Benedito foi baseado em jogos teatrais e estudos do livro Jogos Teatrais para atores e não atores de Augusto Boal, tendo como base o Teatro do Oprimido do mesmo autor. A construção do texto foi retirada da vivência de cada participante do espetáculo a partir das falas e jogos foram feitos os textos. “É um trabalho maravilhoso pelo seguinte fato, a gente está se expondo e não só a si mais a sociedade tudo que a gente pensa e que passamos, o processo de vivência já que o trabalho é baseado em nossas vivências pessoais” diz Ademir Costa. A atriz Babu Viana destaca a importância desse trabalho no sentido religioso e também na percepção do racismo, homofobia, porofobia que são temáticas circunstanciais das realidades de cada ator da cena manifesto são Benedito. Para ela o espetáculo é visceral onde a realidade e a dramaturgia muitas vezes se situam no mesmo lugar, onde é real e onde é fantasia. “Fica a reflexão de quem somos, por onde andamos, o que dizemos, com quem falamos. Tem cor? Tem classe? Para mim ele é um espetáculo crítico, mais na sua simplicidade, nas existências das raças, dos gêneros e da classe. Quem são? Onde estão? diz Babu Viana. Para Negra Cris a arte da dança já nasceu com ela, mas esse espetáculo é muito especial em relação aos outros trabalhos que ela participou pois traz reflexões atuais sobre o preconceito, racismo, homofobia, status social e as raízes africanas. “Eu interpreto dois personagens o Exu que é a comunicação e trata o elemento fogo e uma estudante negra que passa por uma situação de uma mulher preta que passa por racismo, no espetáculo ela não aceita o racismo que é submetida e luta por um lugar melhor e de respeito” diz Negra Cris. Alex Gomes iniciou na dança em 2008 e para ele está dançando no Espetáculo Manifesto São Benedito está sendo uma experiência incrível, grandiosa como artista intérprete. “Estar tendo essa troca também com artistas maravilhosos, e ter esse conhecimento agregado a minha experiência está sendo incrível, toda essa troca de conhecimentos de entender mais as histórias das raízes das culturas negras, os manifestos, todo esse entendimento que vai muito além do que fazemos no espetáculo é de tal forma agradável a minha vida como artista como pessoa” diz Alex Gomes. Projeto São Benedito foi contemplado no I edital Prêmio Palmares de Arte 2021, é realizado em parceria com a Associação Enlevo – ASE e Associação Cultivando Cresço e Apareço – ACCA, tem o patrocínio da Fundação Cultural Palmares – FCP, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. Com Direção Geral e Concepção: Luís Carlos Vale; Direção Artística: Ademir Oliveira; Direção Administrativa: Laurita Vale; Direção Executiva: Ricardo Ramires; Direção de Fotografia: Ricardo Torres; Coordenação e Assessoria de Comunicação: Dinha Melo; Secretaria Executiva: Emanuelly Nunes; Produção Executiva: Junior Vasconcelos; Figurinos: Aureni Oliveira (Ateliê Figurino e Fantasia); Designer Gráfico: Williton Andrade (Arre Égua Propaganda); Fotografia: Ana Cândido; Elenco: Alex Gomes; Babu, Lens Lewry, Marcos Torres, Nêga Criss e Gustavo Andrade.

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Terceira edição do Nitroglicerina é neste sábado, no Bueiro do Rock

A cena hadcore anda produzindo insistentemente e pós-pandemia, os eventos também voltam a uma quase normalidade. Neste sábado, 26 de novembro, a produção Piauí Punk, Toskicore Records, Agosto do Cão e Bueiro do Rock trazem a terceira edição do evento Nitroglicerina, reunindo bandas locais, regionais e nacionais. Das terras paulistanas vem o Test, diretamente da capital paulista. Trata-s e de uma das bandas mais peculiares do grindcore nacional. O álbum de 2019, O Jogo Humano, inspirado nas ‘marchinhas’ de carnaval de rua, que consiste de vários sons com percussões ininterruptas e possui letras que satirizam partes específicas da sociedade. Muitas das faixas não têm começos ou finais convencionais e os títulos das músicas também são incomuns. Na maioria das vezes, apenas palavras ou trechos de expressões. Nesse 2022 o Test apresenta o Disco Normal. A Banda Pisa vem de Jaicós, no Piauí. Formada em 2016 no extremo sertão do estado, lançando uma demo “Peste Urbana”. Trazem influência com Discarga e Ratos de Porão. Outra atração do Nitroglicerina é Káfila. Há 28 anos na estrada, KÁFILA é uma das últimas bandas sobreviventes de uma geração que primou por romper com o status quo Hard/Heavy vigente na cena local desde os anos 80. Quem aparecer no Bueiro do Rock vai conferir também os shows de Miséria HC, formada em 2015, trazendo um Punk Rock/Hardcore raiz e da banda Cianeto HC, grande referência nesse segmento musical por essa região. Ah, tem um detalhe, vai ter tela grande para transmissão de Argentina x México, portão aberto a partir das 16h horas. Segue a ordem 18 hs – Miséria HC 19 hs – Cianeto 20 hs – Pisa 21 hs – Kafila 22 hs – Test

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Chamada Pública para seleção dos representantes da sociedade civil para compor o CNPC

O processo seletivo vai selecionar representantes dos Conselhos de Cultura dos estados e do Distrito Federal  para ocuparem as vagas de titulares e suplentes do CNPC da sociedade civil. O Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) é um órgão colegiado integrante da estrutura da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo. Esse órgão tem como finalidade propor a formulação de políticas públicas, promovendo a articulação e o debate dos diferentes níveis de governo e a sociedade civil organizada, para o desenvolvimento e fomento das atividades culturais no território nacional. O Plenário do CNPC é paritário e composto por 36 conselheiros, sendo 18 do poder público e 18 da sociedade civil. O processo seletivo regido pelo Edital nº 4, de 29 de julho de 2022 – selecionará 17 (dezessete) representantes dos Conselhos de Cultura dos estados e do Distrito Federal, além de Organizações e Entidades Culturais nacionais de diversos setores,  para ocuparem as vagas de titulares e suplentes do CNPC da sociedade civil. As inscrições ocorrerão a partir do dia 08 de agosto de 2022 até o dia 31 de agosto de 2022, observado o horário oficial de Brasília/DF. Nos termos do art. 10 do Decreto nº 9.891, de 2019, a participação no CNPC será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada. Dúvidas e informações referentes ao Edital poderão ser esclarecidas e obtidas por meio do endereço eletrônico votacultura@turismo.gov.br. A íntegra do Edital, os materiais de orientações e a página de inscrições poderão ser acessados no endereço http://votacultura.cultura.gov.br.

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Música de piauiense no Osório Júnior🎤🎶🎼🎸🎵

Convoque a turma, porque nesta quarta quarta-feira, 16, o projeto Quartas Musicais levará o som de Bruno Farias, Camie e Kátia Godinho ao espaço cultural Osório Júnior, no Clube dos Diários. Participação especial de Jairo Mouzzez, músico da banda Kandover e compositor.     Quartas Musicais acontece nessa primeira temporada em três edições PRESENCIAIS A primeira, dia 9 que passou, homenageou Torquato Neto com Cláudia Simone e convidados especiais: Zé Roraima, Ricardo Totte, a banda 2 Britos e 1 Malaca, Dimas Bezerra, Grupo MPB Para Todos e os Olivera, além de exposição da Prof. Roze Magalhães e palestra com kenard KruelNesta quarta, 16, reunimos três artistas que trazem a cultura piauiense, com pitadas diferenciadas na essência dos seus trabalhos. Camie é cantora, compositora, terapeuta integrativa e Psicóloga. Atualmente, se prepara para lançamento do disco Reconectar, trazendo músicas autorias que abordam espiritualidade, autoconhecimento e experiências pessoais Kátia Godinho é atriz, compositora, cantora e recentemente lançou dois singles. Um deles em parceria com Bruno Farias e outro com Jairo Mouzzez.   Bruno Farias está com quase 20 anos de carreira. Toca em bares, restaurantes, festivais, projetos especiais. Recentemente lançou a canção e clipe “A Massa”, em parceria com Fernando de Deus e está em estúdio finalizando música inédita com a participação de Tom Cleber. Nesse show, eles provam que um é bom, dois bem melhor e três, melhor ainda. Cheguem para conferir essa linda reunião musical. O Quartas Musicais começa às 19h30, no Espaço Cultural Osório Júnior

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Óculos de John Lennon e guitarra quebrada de Kurt Cobain vão a leilão em NY

Reprodução: GSHOW Uma guitarra quebrada pelo vocalista e líder do Nirvana, Kurt Cobain, deve ser vendida por centenas de milhares de dólares no leilão anual “Icons & Idols: Rock ‘N’ Roll Auction”, da casa Julien’s Auction, em Nova York. O instrumento remendado com fitas adesivas é considerado por alguns uma peça da história do Rock and Roll e tem seu valor estimado entre 200 e 400 mil dólares “Esta guitarra foi realmente destruída em Williamsport, na Pensilvânia, em 1989”, disse o diretor executivo da Julien’s Auctions, Martin Nolan. “Ele realmente escreveu na guitarra.” Mais de 1.500 lotes estão incluídos, com itens de Beyoncé, Prince e Carrie Underwood. Estima-se que os óculos usados por John Lennon sejam vendidos por mais de 80 mil dólares. “John Lennon sempre foi identificado com aquele tipo de óculos redondos de vovó, como ele mesmo os chamava. E a foto deles combina com a fotografia tirada por Ian McKellen para o livro ‘As Vidas de John Lennon’ – e eles vêm com esse livro também.” Nolan disse que desde a pandemia houve um aumento no número de pessoas que desejam possuir itens icônicos. “As pessoas estão tirando seu dinheiro de itens intangíveis ou até mesmo itens imobiliários que têm em seu portfólio de investimentos e escolhendo possuir algo legal, algo com o qual possam se relacionar.” A venda acontecerá ao vivo no Hard Rock Cafe na Times Square de Nova York e online de 11 a 13 de novembro.

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Homenagem a Torquato Neto no dia do seu nascimento

Por Kenard Kuel Cada louco é um exército, sustenta o poeta Torquato Neto, que completou 78 anos de idade, fazendo no dia 10 de novembro 50 anos de suicidado (Torquato, Teresina, 9 de novembro de 1944. Rio de Janeiro, 10 de novembro de 1972.) Neste axioma, a cantora e compositora Claudia Simone Oliveira Andrade reuniu, no dia em que Torquato Neto completaria 78 anos, no Clube dos Diários, o exército dela para prestar homenagem ao poeta Torquato Neto, iniciando com a palestra do famoso escritor Kenard Kruel – Torquato Neto: Muleque Indigesto, depois apresentações da própria Claudia Simone, Zé Roraima, Ricardo Totte, Dimas Bezerra, Irmãos Oliveira – Saquá e Doguinha, Hernane Felipe, acompanhados pela banda Dois Brito e um Malaca – James Brito Alves (violão e baixo), João Gomes Brito – Cabeça (bateria) e Vinícius malaquias (violão e baixo), com percussão ora da Claudia Simone, do Ricardo Tote e da Alê Pinheiro, linda, divina, maravilhosa. Luz de Roberto Oliveira Lima. Som de Fabiano e Raiol. Apoio da jornalista Alexandra Teodoro e do Luís Sá, do Projeto Música para Todos, auxiliado pelo fiel escudeiro irmão Lincoln Sá. Há que se dizer que a abertura ficou por conta do grupo musical MPB Para Todos. Lindíssima a exposição de quase 200 caricaturas do poeta Torquato Neto feitas pelos maiores artistas do Brasil e do exterior, sob curadoria da professora Roze Magalhaes Almeida, do Projeto Arte na Praça. Exposição esta que pode ser solicitada para rodar o mundo. É só entrar em contato com a professora Roze Magalhães Almeida –  86 99904-4897. Torquato Neto teve diversos interpretes: Ângela Maria, Ana Miranda, Adriana Calcanhoto, Caetano Veloso, Carlos Pinto, Carlos José, Elis Regina, Edvaldo Nascimento, Elizeth Cardoso, Edu Lobo, Fagner, Fátima Lima, Fátima Castelo Branco, Fifi Bezerra, Gal Costa, Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Geraldo Brito, Jards Macalé, Jair Rodrigues, Lena Rios (Barradinha), Nana Caymmi, Laurenice França, Roraima, Rubens Lima, Machado Jr., Maria Bethânia, Nelson Gonçalves, Paulo Diniz, Renato Piau, Silizinho, Patrícia Mellodi, Silvio César, Soraya Castelo Branco, Zeca Baleiro, os Titãs e outros espalhados pelo Brasil e pelo mundo, mas, seguramente, a maior de todas é a Cláudia Simone, que incorpora o próprio Torquato Neto no palco, cantando as canções e declamando os poemas. Não há como não se emocionar, de ir ao riso, às lágrimas, ao êxtase vendo-a nas performances que faz, com capa e tudo do ídolo maior. E o tempo todo, ela diz: – “Torquato Neto está aqui. Está comigo. E tudo posso Naquele que me fortalece”. Deus seja louvado quem bem merece. Nos próximos anos teremos mais e mais e mais. E eu estarei presente. Nem que para isto seja preciso fugir de novo de algum hospital ou levantar-me às ordens de Jesus Cristo. Não se deixem de mim. Com fé, esperança e amor. Kenard Kruel

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Torquato Neto, seu legado musical

Uma pesquisa rápida no google e muitas notícias. Há 50 anos, Torquato Neto deixava esse plano. Era o único filho do defensor público Heli da Rocha Nunes e da professora primária Maria Salomé da Cunha Araújo. Aos 16 anos mudou-se para Salvador para continuar os estudos. Nesse período foi contemporâneo de  Gilberto Gil no Colégio Nossa Senhora da Vitória e trabalhou como assistente no filme Barravento, de Glauber Rocha. Não tardou, Torquato envolveu-se ativamente na cena soteropolitana, onde conheceu, além de Gil, Caetano veloso, Gal Costa e Maria Bethânia. No ano de 1962 mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar jornalismo na universidade. Trabalhou para diversos veículos da imprensa carioca, com colunas sobre cultura no Correio da Manhã, Jornal dos Sports e Última Hora. Torquato atuava como um agente cultural e e polemista, defensor das manifestações artísticas de vanguarda, como a Tropicália, o  cinema marginal e a poesia concreta. Circulava no meio cultural efervescente da época, ao lado de amigos como os poetas Décio Pignatari, Waly Salomão, Augusto e Haroldo de Campos, cineasta Ivan Cardoso e o artista plástico Hélio Oiticica. Nesta época, Torquato passou a ser visto como um dos participantes do Tropicalismo, tendo escrito o breviário Tropicalismo para principiantes, no qual defendeu a necessidade de criar um “pop” genuinamente brasileiro: “Assumir completamente tudo o que a vida dos trópicos pode dar, sem preconceitos de ordem estética, sem cogitar de cafonice ou mau gosto, apenas vivendo a tropicalidade e o novo universo que ela encerra, ainda desconhecido”. Torquato também foi um importante letrista de canções icônicas do movimento tropicalista. No final da década de 1960, com o AI-5 e o exílio dos amigos e parceiros Gil e Caetano, viajou pela Europa, Estados Unidos com a mulher, Ana Maria Silva de Araújo Duarte, e morou em Londres por um breve período. De volta ao Brasil, no início dos anos 1970, Torquato começou a se isolar, sentindo-se alienado pelo regime militar. Passou por uma série de internações para tratar do alcoolismo e rompeu diversas amizades. Torquato se matou um dia depois de seu 28º aniversário, em 1972. Depois de voltar de uma festa, trancou-se no banheiro e abriu o gás e isso levou muita gente a pensar que Torquato foi morto pelo regime militar. Sua mulher dormia em outro aposento da casa. O escritor foi encontrado na manhã seguinte pela empregada da família (Maria das Graças, que mais tarde adotou o nome de Gal, sugerido pela própria Gal Costa, sua homônima [frequentadora assídua da casa de Torquato]). A nota de suicídio de Torquato dizia: “FICO. Não consigo acompanhar a marcha do progresso de minha mulher ou sou uma grande múmia que só pensa em múmias mesmo vivas e lindas feito a minha mulher na sua louca disparada para o progresso. Tenho saudades como os cariocas do tempo em que eu me sentia e achava que era um guia de cegos. Depois começaram a ver, e, enquanto me contorcia de dores, o cacho de banana caía. De modo Q FICO sossegado por aqui mesmo enquanto dure. Ana é uma SANTA de véu e grinalda com um palhaço empacotado ao lado. Não acredito em amor de múmias, e é por isso que eu FICO e vou ficando por causa deste amor. Pra mim chega! Vocês aí, peço o favor de não sacudirem demais o Thiago. Ele pode acordar”. Thiago, o filho de dois anos de idade. Foi pensando na morte do amigo que Caetano Veloso escreveu a canção “Cajuína”, incluída no disco Cinema Transcendental. Os versos da canção relatam o encontro de Caetano com o pai de Torquato, em Teresina, algum tempo depois da morte do poeta. Na década de 1980, a partir de 1984, as gerações mais recentes puderam apreciar o talento poético de Torquato através do seu poema, “Go Back” (1971), que, naquele ano, recebeu a primeira gravação musical do grupo  Titãs, com música feita pelo tecladista e um dos cantores do grupo, Sérgio Britto. A popularidade da canção seria consagrada em 1988, quando os Titãs deram um arranjo ainda mais vigoroso à música. “Go back” é a faixa-título de um disco gravado em Montreux, na Suíça.

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