Alexandra Teodoro

Os Radiofônicos e suas realizações em 2022

Os Radiofônicos são uma banda de rock de Teresina. Desde sempre! E não há como contar a história deles sem falar da origem. No começo era Capitão Guapo, uma banda que rompeu barreiras e inspirou outras bandas que surgiram posteriormente. Os Radifônicos, tal qual conhecemos hoje veio mesmo em 2004, com a mudança de nome ainda à época da primeira edição do Piauí Pop. Tempo também em que foi lançado o primeiro disco da banda com o nome: “Esse Som é Radiofônico”. Vamos lá destacar que o nome da banda traz os artigo no plural “os”. Sim… rs não esqueçam mais, please!! O ano de 2022 foi marcado por momentos importantes na carreira da banda, como a participação nos festivais Semana Mundial do Rock e Piaga. O primeiro, pra comemorar mesmo a data e fazer referência ao rock and roll de todo dia que os motiva. O segundo, na última semana de julho, numa edição surpresa do festival que, normalmente ocorre em novembro. A banda também subiu ao palco do festival Cajuína Pop, onde as principais bandas de música autoral se apresentaram. O ano fecha com vários lançamentos de Os Radiofônicos. Vídeos para as músicas ‘Maldito Pendrive’ e “Não Adianta se Esconder’ e o mais recente ‘Balada para Francisco’. Por fim, o lançamento do disco de inéditas “2022 dos Radiofônicos”, terceiro disco da carreira do grupo. Vem aí um 2023 com muito mais som e fúria amorosa dos rapazes de Os Radiofônicos.

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Ela não passa sem ser notada! Cantora e compositora Timonense lança seu primeiro EP.

“Madame do Réu”  é o trabalho que Jaísa Caldas trata com maior carinho. Afinal, é com ele que a artista se apresenta com sua identidade mais que pessoal, nesse 2023 que se aproxima. Jaísa aproveitou o 2022 para experimentar formatos e agarrar oportunidades. Ayas por exemplo, abriu portas, quando ela pode se apresentar em diversos lugares com as demais integrantes do grupo. O mais novo trabalho traz uma identidade musical a partir da regionalidade de uma mulher nordestina. Jaísa conta que a produção traz a reafirmação da divisa Maranhão – Piauí, das pontes e dos rios, e da vivência atravessada pela arte, expressada pelo hip-hop e elementos da nossa região. A primeira parte do trabalho estará disponível dia 07 de Janeiro, com as faixas “Timon, Papel e Letra” e a faixa tema “Madame do Réu” produzidas em Timon e na Casa do Hip-Hop Piauí. “Esse conjunto de músicas marca meu íntimo por ser algo que sempre quis fora e fui conseguindo trabalhar no decorrer do tempo. A tentativa foi conseguir encaixar minha ancestralidade e toda essa musicalidade que a gente tem, pra me fazer sentir firme com o que eu conseguir desempenhar”, afirmou Jaísa. O lançamento completo será concluído no primeiro trimestre de 2023, sendo 5 faixas no total. Fiquem atentos. Jaísa Caldas chega em 2023, como se diz, chegando!!!

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De Teresina a Paris: Lidia Bulgari realizou sonhos em 2022.

@lidiabulgari Quando entrou 2022 a artista Lidia Bulgari provavelmente não tinha ideia do que ia viver em terras piauienses e em outras terras mais distantes. Natural de Teresina-PI e estudante do curso de Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Federal do Piauí, tem no portfólio exposições coletivas e individuais. No ano de 2019 esteve com sua arte na Bienal da UNE em Salvador. No mesmo ano, ocupou espaço na Bienal do Sertão no Museu do Piauí. Espaço esse que abriu as portas para a artista em 2022, para uma mostra individual antes de seguir para Paris. Antes de atravessarmos o oceano, vamos relembrar outros momentos marcantes. A artista que, em 2019 participou do concurso “Um rosto para Esperança Garcia”, também participou do projeto “Um rosto para Mandu Ladino”, este último em 2021. Ambos promovidos pelo Conselho Estadual de Cultura do Piauí. Lidia Bulgari foi premiada no 8º Junifest da Casa Brasil em Liechtenstein e recebeu convite para expor no Museu do Louvre, exposição que ocorreu em outubro de 2022. Para chegar lá, a artista fez uma verdadeira movimentação em torno de sua arte, como entrevistas para TV, rádios, sites e participações especiais em eventos na cidade de Teresina, fatos que listou para nós. Em 2022 foi possível ver Lídia Bugari em: Entrevista para o programa Piauí TV sobre as aulas no Atelier Luciana Severo Kids e a exposição de Paris (2022); Docência em Artes Visuais voltadas para a pintura na Great International School (2022| até os dias atuais); Entrevista para o programa Pauta Cultural da TV Assembleia sobre a exposição de Paris (2022); Entrevista para o programa Bora da TV Band Piauí com caráter bibliográfico e frisando a exposição de Paris (2022); Exposição coletiva na Galeria Nonato Oliveira, no mês de julho, no Piaga Festival de Artes Integradas Entrevista online para a revista OXENTE da Universidade Federal do Piauí (2022); Entrevista online por meio de vídeo na plataforma Instagram para o @radiomalhadadojatobá do quadro Jovens Artistas (2022); Entrevista online por meio de live na plataforma Instagram para o @henriquedouglas da TV Antares (2022); Oficina de caráter preparatório para o Teste de Habilidades Específicas do curso de Licenciatura em Artes Visuais (2022); Oficina de Pintura no dia das mães no Cemitério Jardim da Ressureição (2022); Produção da Coleção Memórias, camisas com ilustrações manuais da artista que foram vetorizadas por Cronos e estampadas  em serigrafia com a Casa de Zabelê (2022); Produção da Coleção Memórias em canecas (2022); Primeira exposição individual intitulada “O museu da minha mente” no Museu do Piauí (2022); Exposição Coletiva pela Galeria Luciana Severo no evento Art Shopping do Museu do Louvre em Paris (2022); Exposição do coletivo SER_TAUM com Pedro Vidal, Lucas Martins e Thalissa na 16ª Primavera dos Museus no Museu do Piauí (2022); Exposição Coletiva MATRIZ: A estesia do gesto no Museu do Piauí (2022); Mais obras de Lidia Bulgari:

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Espetáculo “Um Sonho de Natal – O Alto de Natal Timonense” em praça pública, em Timon

a Terra dos sonhos há um problema: as pessoas deixaram de sonhar! Isso fez com que as estrelas fossem, aos poucos, desaparecendo do céu e o tornasse cada vez mais sem brilho. E agora? O que fazer? Essa é uma grande missão, pois, se as estrelas desaparecerem por completo viveremos um Natal em total escuridão! Essa é a ideia central do espetáculo que leva a assinatura do Humanitas Grupo de Teatro.  “Um Sonho de Natal” estreia dia 22 de dezembro às 19h no Adro da Igreja de São José em comemoração ao aniversário da cidade de Timon. Para o diretor do espetáculo, Júnior Marks, que fara o papel de Guardião dos Sonhos, o momento é  de empolgação  com o retorno  dos tradicionais Altos de Natais  da cidade. “Esse é um momento ímpar, quando vivenciamos dias que antecedem o Natal, uma data para comemorar. Mas, também para refletir. O Humanitas Grupo de Teatro já promoveu três Altos de Natais aqui em Timon, paramos de produzir por causa da pandemia”. Participam dessa produção atores e cantores. Sandra Lima é Maria. Sua personagem viaja para  visitar os pais, com o esposo José, interpretado pelo ator Vitorino Rodrigues. Na Ceia de Natal, Maria sente as dores do parto e precisa parar na cidade de Vó Candinha. Sim, nos faz lembrar uma antiga história. E mais semelhanças serão notadas, já que o espetáculo tem mesmo inspiração na história do nascimento de Jesus Cristo. Gislene Danielle, atriz, cantora de grande referência fará a personagem Stella. Uma mulher hiper ocupada, como boa parte das mulheres modernas. Compromisso, reuniões de trabalho fazem parte da sua atribulada rotina. Mas quando ela se esquece da importância dos sonhos, vai ganhar uma ajudazinha do destino para cair na real, ou melhor, se permitir sonhar. O ator Anderson Lima,  é da nova geração do Humanitas, o seu personagem Yan tem como missão ajudar o amigo Uriel – personagem do ator Roberthy Souza – a ser mais feliz. Eles terão suas vidas transformadas ao conhecerem os Ajudantes do Guardião e descobrirem a importância dos sonhos para o mundo. Somos mente e coração. E à atriz Solange Santos coube fazer o papel de Aurora, a mais amorosa dos Ajudantes, que fará uma caminhada com seus amigos para fazer as pessoas sonharem antes que o Natal de todos vire uma total escuridão. Assim como Lira, interpretada pela atriz Iarla Ribeiro, responsável por contar as estrelas. E quem nunca contou estrelas? O Guardião dos Sonhos ainda contará com os Ajudantes Iana (Rayssa Bortolo) e Halley (Leandro Soares). Juntos com seus amigos eles têm a missão de fazerem as pessoas voltarem a sonhar. A cantora Maria Ângela será Manuela, irmã mais velha de Ágape e também neta de Vó Candinha. É com ela que Ágape vai contar para fazer parte de uma missão muito especial. Só que tudo precisa ser resolvido antes da noite de Natal. Ágape será interpretada por Yasmin Monteiro. Sonhadora, acredita que sua avó vem de um lugar especial e não medirá esforços para ajudar o mundo em uma missão muito importante. Para contextualizar e deixar mais emoção nessa história… Ágape significa amor, é uma palavra de origem grega. Ágape pode ser o amor que se doa, o amor incondicional, o amor que se entrega. É dessa maneira que a atriz Silmara Silva  (Vó Candinha) uma avó amorosa e que adora suas netas, Ágape e Manuela vai trazer à tona um segredo do passado. Segredo este compartilhado pela sua avó Divina, interpretada por Divina Maria. A compositora, cantora e atriz Bia Magalhaes vai dar corpo e voz a Ari, um ser de luz que povoa os sonhos dos humanos quando há a necessidade de uma intervenção. Sempre que o mundo precisa de um SOS, é ela quem vai dar o caminho certo para que Ágape e Manuela encontre o Guardião dos Sonhos. A presidente da Fundação Municipal de Cultura, Leillyane Monteiro ressaltou a importância do espetáculo que faz parte do da programação de aniversário da cidade. “Para nós, arte e cultura são imprescindíveis na sociedade quando podemos aliar ao processo de valorização dos sentimentos humanos, isso se torna imbatível”, comentou. “Um Sonho de Natal” é uma realização do Humanitas – grupo de teatro e Prefeitura de Timon através da Fundação Municipal de Cultura. Serviço: Espetáculo Um Sonho de Natal- O Auto de Natal Timonense Data: 22/12/2022 Horário: 19h Local: Adro da Igreja São José – Timon Assessoria de imprensa: Alexandra Teodoro (Olimpo) – 86 981389273

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Raimunda Pinto, sim Senhor! celebra 30 anos e terá apresentação única

Da Assessoria Fotos: Margareth Leite Quem não se lembra do badalado espetáculo “Raimunda Pinto, sim Senhor!”? Quem não pôde assistir a tantas apresentações da peça, que já rodou vários palcos importantes do país e aqui também no Piauí, conquistando tantos prêmios, pelo menos já ouviu falar no nome do mesmo. Com criação do Grupo Harém de Teatro, de Teresina, direção de Arimatan Martins e texto do renomado escritor e dramaturgo piauiense Francisco Pereira da Silva, Raimunda Pinto, sim Senhor! comemorará suas três décadas com um presente ao público, uma apresentação única, na próxima sexta-feira (16), às 20 horas, no Theatro 4 de Setembro, em Teresina. Esse presente ao público é também pelo aniversário do Grupo Harém de Teatro, este ano a companhia comemora 37 anos de fundação. O Harém foi criado em 1985, durante a realização da SEMANA CHICO PEREIRA, no mês de dezembro, em homenagem ao grande dramaturgo piauiense, reconhecido nacionalmente, que nos deixou em 1985, no Rio de Janeiro, onde estava radicado. O Grupo Harém de Teatro apresentou durante a Semana a peça “Os Dois Amores de Lampião antes de Maria Bonita” e “Só Agora Revelados”, e depois se uniu ao espetáculo “Raimunda Jovita na Roleta da Vida”, formando junto com “Raimunda Pinto, Sim Senhor!” e “Ramanda e Rudá” a tetralogia RAIMUNDA, RAIMUNDA. Raimunda Pinto, sim Senhor! faz parte, portanto dessa tetralogia, que foi criada em homenagem à atriz carioca Fernanda Montenegro e fala do êxodo rural. O espetáculo se apresentou pela primeira vez em Teresina, em 1992 e conta a estória de uma jovem cearense, feia, pobre, leporina (lábio defeituoso) e subdesenvolvida, que consegue “vencer na vida” longe de sua terra. A estória de “Raimunda Pinto” se passa num cenário da Segunda Guerra Mundial, precisamente em l942, no subúrbio da Cidade de Fortaleza, mas o eixo geográfico é instável e logo ela vai estar viajando pelo mundo.  Numa dessas cenas, Raimunda está a bordo do Enola Gay, avião que soltou a bomba atômica que arrasou as Cidades de Hiroshima e Nagazaki. Raimunda Pinto é dona de um belíssimo mundo interior. Francisco Pereira da Silva, que criou essas estórias que retratam bem o povo nordestino, nasceu em Campo Maior, em 1918, e ainda jovem foi para o Rio de Janeiro, onde começou como crítico de teatro, precisamente, no Jornal Correio da Manhã.  Fora da redação foi encontrar abrigo no palco do Teatro do Estudante, ingressando, pouco depois, no Duse, Teatro de grande prestígio no Rio. Autor de teatro, diretor da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Francisco Pereira formou com Ariano Suassuna e João Cabral de Melo Neto, a Tríade do Moderno Teatro Brasileiro.  Nessa época, eles já emprestavam aos temas regionais uma nova visão, distanciada dos “estereótipos” tão ao gosto dos autores nordestinos. Então, o público está convidado para esta apresentação de gala, que já abocanhou diversos prêmios em festivais regionais e nacionais ao longo desses 30 anos de sucesso, e foi indicado para vários outros tantos prêmios em categorias como: melhor ator, direção, música, ator-coadjuvante, entre outros. Os ingressos já estão disponíveis pela plataforma Sympla (www.sympla.com.br?raimunda-pinto-sim-senhor_1811983), sendo R$ 50,00 (inteira) e R$25,00 (meia entrada).  O elenco de Raimunda Pinto, sim Senhor! conta com Francisco Pellé, Francisco de Castro, Fernando Freitas, Airton Martins, Marcel Julian, Érica Anunciação, Andressa Santos e Amauri Jucá. Direção: Arimatan Martins.

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Histórias sobre pessoas e canções, por Lara Barjud

Ela estuda jornalismo. Sua paixão pela escrita despontou por volta dos sete anos de idade, quando foi assistir a uma peça infantil. Lara Barjud é uma apaixonada pelo rock and roll, o que ela deixa bem claro em sua primeira obra literária. “Natasha” conta as memórias de transição entre Ana Paula e a personagem icônica retratada na música da banda Capital Inicial “Natasha” . O demais personagens, conta Lara “são também do rock nacional”. A autora explica que buscou as características e personalidades de figuras como EDUARDO, MONICA, JOHNNY, ANNA JÚLIA, BETH BLANÇO, JAKIE TEQUILA, JEREMIAS E JOAO DE SANTO CRISTO. Todos personagens de grandes sucessos do rock nacional dos anos 80 e 90. “Fui compondo uma história que mostra os perigos de escolhas inconsequentes”, explica. Para a jovem escritora, a proposta literária alcança pessoas de gostos musicais mais maduros e ao mesmo tempo, envolve leitores mais jovens em razão das referências a situações costumeiras a toda juventude, seja essa dos anos 2022 ou a juventude dos anos 1980. O livro Natasha será lançado no dia 22 de dezembro, na Livraria Entrelivros.

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O Dia Universal do Palhaço é celebrado anualmente em 10 de dezembro.

Os palhaços são artistas que divertem e despertam sorrisos nas pessoas, sejam crianças ou adultos. O Dia Universal do palhaço – a data foi criada para homenagear esses profissionais, que ficaram populares através de suas participações em circos. Afinal de contas, um circo sem palhaço não é nada divertido! Palhaço Piolin (foto: arquivo) O Brasil é terra de diversos palhaços memoráveis, como o Bozo, o Carequinha, o Pimentinha, o Picolino, entre outros. Piolin, o palhaço brasileiro mais famoso, chegou a ser considerado o melhor palhaço do mundo. Foi em sua homenagem que surgiu a comemoração do Dia do Circo em 27 de março, data do nascimento de Abelardo Pinto, que nasceu em 1897. No mundo, um dos nomes mais expressivos foi o de Charlie Chaplin, conhecido como Carlitos, um dos artistas mais importantes da época do cinema mudo. (foto: arquivo) Origem do Dia do Palhaço No Brasil, o Dia do Palhaço começou a ser comemorado a partir de 1981, por uma iniciativa do Abracadabra Eventos, em São Paulo. Atualmente, esta data é celebrada em todos os estados brasileiros, sejam por palhaços circenses ou pelos populares “palhaços de rua”. A nível mundial, o chamado International Clown Week (Semana Internacional do Palhaço) é celebrado anualmente entre os dias 5 e 12 de outubro.

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 “Ter Histórias e Territórios” é a exposição da Universidade das Quebradas

 “Ter Histórias e Territórios” é a exposição da Universidade das Quebradas no Museu de Arte do Rio. O piauiense Kadosh Olive assina a curadoria, coletiva, numa mostra que traz novas formas de entender o tempo, as corpas, a natureza, a emergência e as relações, utilizando múltiplas narrativas e tendo o direito à cidade como eixo central. “Fico tão feliz que a arte e a cultura tenha me proporcionado muitas oportunidades”, comenta Kadosh Olive que saiu de uma região de descaso e abandono do Estado. Kadosh é cria da periferia, favela ou subúrbio, como se fala em diversos locais no Brasil. Exposição “Ter Histórias e Territórios” teve abertura no sábado, 10 de dezembro e segue até março de 2023. Trata-se de uma parceria entre Museu de Arte do Rio e Universidade das Quebradas (UQ) | Faculdade de Letras da UFRJ. Pode ser visitada de quinta-feira a domingo, das 11h às 18h (última entrada às 17h), acesso gratuito

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Mestre Expedito deixa um legado como um dos mais importantes artesãos do Piauí

Morreu em Teresina no dia 9 de dezembro, aos 89 anos, Mestre Expedito, um dos maiores artesãos do estado e referência mundial em arte santeira. O artista morreu em casa, onde se recuperava de uma cirurgia no estômago realizada em julho, para a retirada de um tumor, desde então ele não havia se recuperado totalmente, de acordo com informações de familiares. Sobre Mestre Expedito (1932) Expedito Antonino do Santos nasceu na cidade piauiense de Domingos Mourão em 1932. Um dos mais importantes representantes da arte santeira do Piauí que tem o mestre Dezinho (José Alves de Oliveira, Valencia-PI, 1916) como seu maior expoente. Mestre Expedito aprendeu sua arte trabalhando como marceneiro na cidade onde nasceu. Antes foi pedreiro, carpinteiro, sapateiro, ferreiro e fabricante de instrumentos musicais. Sua projeção com artista escultor aconteceu quando ele, incentivado pelo prefeito de sua cidade, participou em Teresina de uma feira de arte popular organizada pelo Governo do Estado do Piauí. Mestre Expedito recebeu o primeiro lugar. Depois do sucesso alcançado, mudou-se com sua família para Teresina, onde mora desde 1969. Em Teresina, Mestre Expedito desenvolveu ainda mais o seu trabalho, esculpindo peças maiores e de maior valor, inclusive para igreja de Nossa Senhora de Lourdes (A igreja de Nossa Senhora de Lourdes ou Igreja da Vermelha em Teresina reúne uma série de obras do Mestre Dezinho e é considerada uma de suas obras primas). Mestre Expedito foi contemporâneo e trabalhou com o mestre Dezinho na igreja da Vermelha, sendo de sua autoria as molduras da Via-Sacra, uma pia batismal e uma estante trabalhada em altos e baixos relevos. Completamente voltado para a arte santeira, esculpia santos, anjos e reproduzia cenas bíblicas, como Adão e Eva no Paraíso. Após ter conhecido a obra do Aleijadinho, Mestre Expedito passou a imprimir um estilo primitivo ao seu trabalho, mais próximo do barroco, isto é, mais próximo das feições naturais do corpo. Suas obras também incorporam fortes elementos estéticos regionais; influência da obra de outro mestre, o mestre Dezinho. Pelo trabalho realizado ao longo dos anos, o artista ganhou grande notoriedade no Brasil e no exterior, sendo considerado um dos mais expressivos santeiros em atividade no país. Mestre Expedito recebeu vários prêmios no Brasil e também no exterior. Assim como o mestre Dezinho, a arte do Mestre Expedito exerce grande influência na geração mais nova de escultores que surge em Teresina. O mais importante, é que essa geração de artistas não se deteve em imitar o trabalho dos dois mestres. Com muita criatividade desenvolveram um estilo próprio que é muito admirado pelo Brasil e que tem contribuído para consolidar ainda mais a imagem do Piauí com a arte santeira. Mestre Expedito comentava que havia feito mais de dez mil esculturas, especialmente São Francisco, Nossa Senhora da Conceição, Santo Antônio e anjos, sendo que muitas delas estão em cerca de 50 igrejas no Piauí, no Rio de Janeiro, e em outros países, como o Chile. Em 2005, Mestre expedito foi condecorado com a Medalha do Mérito Renascença do Piauí, maior comenda concedida pelo Governo do Estado do Piauí.

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TRISCA #4 abre convocatória para artistas pensarem “aventuras de ficar vivo”

Festival de arte com criança recebe propostas de experiências para compor a programação, que vai de 9 a 11 de dezembro Triscar pode ser um verbo, uma brincadeira ou um encontro. Em Teresina, a ação virou uma grande aventura que chega a sua 4ª edição: TRISCA Festival de Arte com Criança – Aventuras de ficar vivo! propõe encontros, brincadeiras e diversão nos dias 9, 10 e 11 de dezembro. A programação é gratuita e plural, com arte e cultura na Praça Desembargador Manoel Belizário, bairro Ininga. Este ano a novidade é uma convocatória aberta para que artistas de múltiplas linguagens, que desejem compor a programação, mandem suas propostas. As curadoras do festival, Layane Holanda e Soraya Portela, devem escolher ações enviadas até o dia 20 de novembro. “A ideia é agregar artistas e experiências que possam ser vividas com a infância em diferentes idades”, explica a produtora artística. “O que te faz vibrar? Rir, dançar, correr, aprender?”, provocam as artistas e curadoras. Os interessados podem inscrever propostas para oficinas, ateliês, shows, exposições e o que mais a imaginação mandar. “A convocatória é também uma política de fomento à produção artística local”, define Soraya Portela. “Estamos abertas a ideias criativas, algo que mostre também que a experiência artística vai além de apenas assistir”, observa. Outra novidade é que esta edição do festival acontece em praça pública, em colab com o projeto Feirinha Verde. Nos últimos anos, o TRISCA vinha ocupando uma biblioteca estadual no centro da cidade. “Levamos a feirinha para dentro do TRISCA”, conta Layane. “Agora somos nós que vamos à feirinha”, observa. As propostas artísticas enviadas devem, portanto, “triscar” no espaço urbano. “É um convite para viver a cidade de forma sustentável, ocupando o espaço público como possibilidade”, avisa a curadora. O TRISCA Festival de Arte com Criança – Aventuras de ficar vivo!  também trará a Teresina a artista da dança Maria Eugenia Tita, com seu Cabeção, uma performance lúdica que parte dos ritmos tradicionais brasileiros e recupera a ideia do brincante. “Precisamos manter a conexão com a cultura popular, o mais ancestral sobre a infância é o brincar”, explica Layane. A programação vai de sexta (9) a domingo (11). Sobre o TRISCA Há 6 anos, o TRISCA – Festival de Arte com criança busca encontrar um contexto de aproximação entre pessoas através “dos pequenos”. O fazer artístico é usado como disparador de novas intuições sobre o mundo, cruzando crianças, adultos e gente de diferentes idades e de todas as linguagens artísticas. Ao longo das edições, já ocupou palco, biblioteca, comunidade, rua. Pensando no protagonismo da infância, o TRISCA convocou uma equipe de crianças que assumiu a programação do festival, na edição que ocupou a Biblioteca Cromwell de Carvalho, no centro. No ano passado, a instalação Zúuuada propôs um espetáculo interativo com sons, luz e escuridão, convidando adultos e crianças a enfrentar o medo do desconhecido. O festival, que é uma realização de duas artistas mulheres, é articulado pela produtora Canteiro, que pensa ideias e ações culturais entre infâncias e velhices. A edição #4 tem patrocínio da Equatorial Piauí, através do Sistema de Incentivo à Cultura do Piauí (Siec / SECULT-PI) e do Governo do Estado.

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