Anastácia, a Rainha do Forró.

    No mês mais importante do ano para o forró, destaco uma das maiores cantoras e compositoras de forró do país, Anastácia, a pernambucana começou a se interessar por música aos sete anos e aos catorze já estava se apresentando na principal rádio de Recife. Ao longo de sua carreira compôs mais de oitocentas músicas, foi casada com Dominguinhos e um fato interessante é que eles começaram a se relacionar quando estavam acompanhando Luiz Gonzaga em uma turnê e o rei do baião não poderia saber do namoro,  com Dominguinhos ela compôs aproximadamente duzentas músicas. Gravou mais de trinta discos fazendo muito sucesso principalmente no Nordeste, claro. Anastácia teve suas músicas gravadas por grandes nomes da música brasileira como Fágner, Ângela Maria, Nana Caymi, jane Duboc, Doris Monteiro e Gilberto Gil, esse último gravou duas canções que tornaram-se clássicos, “Eu só quero um xodó” e “Tenho sede”, ela conta que a primeira que Gil gravou é um sucesso tão grande que ainda hoje paga seus boletos. Realmente são duas belas músicas do cancioneiro nordestino e brasileiro. Em 2018 foi indicada ao Grammy na categoria “álbum de música de raízes em língua portuguesa” com o disco “Daquele jeito” onde fez duetos com Fágner, Fafá de Belém e Zeca Baleiro. A “Rainha do forró”, (do verdadeiro forró) como ficou conhecida Anastácia, continua na ativa compondo e fazendo o povo balançar o esqueleto, vida longa a essa grande nordestina. Viva o forró, viva Anastácia. Como sempre deixo aqui um link de uma apresentação do artista em destaque: https://www.youtube.com/watch?v=fxR-xAoveoA&pp=ygUbYW5hc3TDoWNpYSByYWluaGEgZG8gZm9ycsOz

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Pela 1° vez em Teresina uma das maiores Cia. de dança do mundo

Deborah Colker faz em Cão sem plumas, baseado no poema homônimo de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), seu primeiro espetáculo de temática explicitamente brasileira. A estreia internacional aconteceu em 3 de junho, no Teatro Guararapes, em Recife. Publicado em 1950, o poema acompanha o percurso do rio Capibaribe, que corta boa parte do estado de Pernambuco. Mostra a pobreza da população ribeirinha, o descaso das elites, a vida no mangue, de “força invencível e anônima”. A imagem do “cão sem plumas” serve para o rio e para as pessoas que vivem no seu entorno. Criação, Coreografia e Direção: DEBORAH COLKER Direção Executiva: JOÃO ELIAS Direção Cinematográfica e Dramaturgia: CLAUDIO ASSIS Direção de Arte e Cenografia: GRINGO CARDIA Direção Musical: JORGE DÜ PEIXE e BERNA CEPPAS, participação especial LIRINHA Desenho de Luz: JORGINHO DE CARVALHO Figurinos: CLÁUDIA KOPKE Duração: 1h06 minutos Informações:86  99974 1937. Após o horário de início do espetáculo informado no ingresso, haverá uma tolerância de 10 minutos para a entrada do público, após a tolerância não será permitido o acesso. Serviço: CIA. DE DANÇA DEBORAH COLKER. DIAS: 25 e 26 DE JULHO ÀS 20 HORAS. THEATRO 4 DE SETEMBRO. INGRESSOS LIMITADOS E NUMERADOS. VENDAS NO SITE: www.ingresssodigital.com https://www.ingressodigital.com/evento/8992,8993/Cia_de_Dana_Deborah_Colker__Co_Sem_Plumas

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