TRISCA #4 abre convocatória para artistas pensarem “aventuras de ficar vivo”

Festival de arte com criança recebe propostas de experiências para compor a programação, que vai de 9 a 11 de dezembro

Triscar pode ser um verbo, uma brincadeira ou um encontro. Em Teresina, a ação virou uma grande aventura que chega a sua 4ª edição: TRISCA Festival de Arte com Criança – Aventuras de ficar vivo! propõe encontros, brincadeiras e diversão nos dias 9, 10 e 11 de dezembro. A programação é gratuita e plural, com arte e cultura na Praça Desembargador Manoel Belizário, bairro Ininga.

Este ano a novidade é uma convocatória aberta para que artistas de múltiplas linguagens, que desejem compor a programação, mandem suas propostas. As curadoras do festival, Layane Holanda e Soraya Portela, devem escolher ações enviadas até o dia 20 de novembro. “A ideia é agregar artistas e experiências que possam ser vividas com a infância em diferentes idades”, explica a produtora artística.

“O que te faz vibrar? Rir, dançar, correr, aprender?”, provocam as artistas e curadoras. Os interessados podem inscrever propostas para oficinas, ateliês, shows, exposições e o que mais a imaginação mandar. “A convocatória é também uma política de fomento à produção artística local”, define Soraya Portela. “Estamos abertas a ideias criativas, algo que mostre também que a experiência artística vai além de apenas assistir”, observa.

Outra novidade é que esta edição do festival acontece em praça pública, em colab com o projeto Feirinha Verde. Nos últimos anos, o TRISCA vinha ocupando uma biblioteca estadual no centro da cidade. “Levamos a feirinha para dentro do TRISCA”, conta Layane. “Agora somos nós que vamos à feirinha”, observa. As propostas artísticas enviadas devem, portanto, “triscar” no espaço urbano. “É um convite para viver a cidade de forma sustentável, ocupando o espaço público como possibilidade”, avisa a curadora.

O TRISCA Festival de Arte com Criança – Aventuras de ficar vivo!  também trará a Teresina a artista da dança Maria Eugenia Tita, com seu Cabeção, uma performance lúdica que parte dos ritmos tradicionais brasileiros e recupera a ideia do brincante. “Precisamos manter a conexão com a cultura popular, o mais ancestral sobre a infância é o brincar”, explica Layane. A programação vai de sexta (9) a domingo (11).

Sobre o TRISCA

Há 6 anos, o TRISCA – Festival de Arte com criança busca encontrar um contexto de aproximação entre pessoas através “dos pequenos”. O fazer artístico é usado como disparador de novas intuições sobre o mundo, cruzando crianças, adultos e gente de diferentes idades e de todas as linguagens artísticas.

Ao longo das edições, já ocupou palco, biblioteca, comunidade, rua. Pensando no protagonismo da infância, o TRISCA convocou uma equipe de crianças que assumiu a programação do festival, na edição que ocupou a Biblioteca Cromwell de Carvalho, no centro. No ano passado, a instalação Zúuuada propôs um espetáculo interativo com sons, luz e escuridão, convidando adultos e crianças a enfrentar o medo do desconhecido.

O festival, que é uma realização de duas artistas mulheres, é articulado pela produtora Canteiro, que pensa ideias e ações culturais entre infâncias e velhices. A edição #4 tem patrocínio da Equatorial Piauí, através do Sistema de Incentivo à Cultura do Piauí (Siec / SECULT-PI) e do Governo do Estado.

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