Montmartre Arte e Galeria encerra o ano com quatro novas exposições

A Montmartre Arte e Galeria divulgou seu calendário para as novas exposições de arte, que iniciam dia 2 de dezembro. A já tradicional programação de fim de ano da galeria prepara, desta vez, uma mostra coletiva e três individuais com entrada franca. A coletiva anual tem o título “Egrégora”, e reúne trabalhos de artistas como Gabriel Archanjo, Píndaro Castelo Branco, Afrânio Castelo Branco, Mestre Dezinho, Mestre Expedito dentre outros nomes. Além da mostra coletiva, o evento, que é o maior já realizado pela galeria, contará com as exposições individuais Mitos e Tipos, de Fabiano Campos; Decadência Artificial, de Érico Ferry e Modo Feminize, de Marcela Sady. Ao todo, serão mais de 70 obras. A galeria receberá pela primeira vez o trabalho do artista Fabiano Campos. Piauiense, conquistou renome internacional, tendo obras expostas no Museu Itinerante da Young For Understand (YFU), nos Estados Unidos. O artista Érico Ferry faz sua segunda individual na galeria, após o sucesso da exposição pós-pandemia “enSOMBRAs”, em 2020. Veterana na galeria, a artista Marcela Sady traz para a programação de 2022 porcelanas produzidas com toda a delicadeza de seu olhar artístico. A curadora das exposições, Elsa Elvas, comenta que o público verá trabalhos de alto nível tanto na exposição coletiva quanto nas individuais. “São artistas contemporâneos de renome nacional e internacional, que formam mostras com conceito determinado e identidade consistente, com trabalhos que irão impressionar os visitantes”, ressalta a curadora de arte. Serviço: Programação 2022 Montmartre Arte e Galeria Data: A partir de 2 de dezembro, das 9h às 15h (segunda a sexta) ou por agendamento Local: Rua Professor Pires Gayoso, 689, Noivos

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O espetáculo Manifesto São Benedito é marcado por temas fortes

Fotos: Ricardo Ramires O espetáculo Manifesto São Benedito é marcado por temas fortes como a consciência negra, participação política, diversidade e o papel da mulher na sociedade. O Manifesto São Benedito é um espetáculo que busca um olhar da sociedade para o respeito ao povo africano e seus costumes religiosos, a luta da mulher por uma carreira política na sociedade e a busca por um lugar longe da opressão e violência de gênero. A estreia aconteceu dia 20 de novembro no adro da igreja São Benedito às 17h, o espetáculo contou com 5 artistas que ao longo da apresentação no palco puderam cantar e interpretar sobre questões raciais, religiosas e as diversas formas de preconceito. O espetáculo Manifesto São Benedito foi apresentado na frente da Igreja São Benedito, no centro de Teresina – capital do Estado do Piauí. O objetivo é ter um olhar maior do público e a concentração de muitas pessoas, também serão apresentados no bairro Dirceu – Zona Sudeste, Santa Maria da Codipi – Zona Norte e Parque Piauí – Zona Sul. O espetáculo é baseado a pesquisa individuais de cada artes negro, criando em forma colaborativa e atraves de esperimentação, a dramaturgia da peça é inspirada em cenas, danças e músicas e executado ao vivo. A história é mostrada pelos atores através da interpretação, diálogos, gestos, danças e música que conta com momentos de muita emoção e olhares curiosos do público. Ademir Costa ajudou na construção e direção do projeto ele relata que o espetáculo Manifesto São Benedito foi baseado em jogos teatrais e estudos do livro Jogos Teatrais para atores e não atores de Augusto Boal, tendo como base o Teatro do Oprimido do mesmo autor. A construção do texto foi retirada da vivência de cada participante do espetáculo a partir das falas e jogos foram feitos os textos. “É um trabalho maravilhoso pelo seguinte fato, a gente está se expondo e não só a si mais a sociedade tudo que a gente pensa e que passamos, o processo de vivência já que o trabalho é baseado em nossas vivências pessoais” diz Ademir Costa. A atriz Babu Viana destaca a importância desse trabalho no sentido religioso e também na percepção do racismo, homofobia, porofobia que são temáticas circunstanciais das realidades de cada ator da cena manifesto são Benedito. Para ela o espetáculo é visceral onde a realidade e a dramaturgia muitas vezes se situam no mesmo lugar, onde é real e onde é fantasia. “Fica a reflexão de quem somos, por onde andamos, o que dizemos, com quem falamos. Tem cor? Tem classe? Para mim ele é um espetáculo crítico, mais na sua simplicidade, nas existências das raças, dos gêneros e da classe. Quem são? Onde estão? diz Babu Viana. Para Negra Cris a arte da dança já nasceu com ela, mas esse espetáculo é muito especial em relação aos outros trabalhos que ela participou pois traz reflexões atuais sobre o preconceito, racismo, homofobia, status social e as raízes africanas. “Eu interpreto dois personagens o Exu que é a comunicação e trata o elemento fogo e uma estudante negra que passa por uma situação de uma mulher preta que passa por racismo, no espetáculo ela não aceita o racismo que é submetida e luta por um lugar melhor e de respeito” diz Negra Cris. Alex Gomes iniciou na dança em 2008 e para ele está dançando no Espetáculo Manifesto São Benedito está sendo uma experiência incrível, grandiosa como artista intérprete. “Estar tendo essa troca também com artistas maravilhosos, e ter esse conhecimento agregado a minha experiência está sendo incrível, toda essa troca de conhecimentos de entender mais as histórias das raízes das culturas negras, os manifestos, todo esse entendimento que vai muito além do que fazemos no espetáculo é de tal forma agradável a minha vida como artista como pessoa” diz Alex Gomes. Projeto São Benedito foi contemplado no I edital Prêmio Palmares de Arte 2021, é realizado em parceria com a Associação Enlevo – ASE e Associação Cultivando Cresço e Apareço – ACCA, tem o patrocínio da Fundação Cultural Palmares – FCP, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal. Com Direção Geral e Concepção: Luís Carlos Vale; Direção Artística: Ademir Oliveira; Direção Administrativa: Laurita Vale; Direção Executiva: Ricardo Ramires; Direção de Fotografia: Ricardo Torres; Coordenação e Assessoria de Comunicação: Dinha Melo; Secretaria Executiva: Emanuelly Nunes; Produção Executiva: Junior Vasconcelos; Figurinos: Aureni Oliveira (Ateliê Figurino e Fantasia); Designer Gráfico: Williton Andrade (Arre Égua Propaganda); Fotografia: Ana Cândido; Elenco: Alex Gomes; Babu, Lens Lewry, Marcos Torres, Nêga Criss e Gustavo Andrade.

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Terceira edição do Nitroglicerina é neste sábado, no Bueiro do Rock

A cena hadcore anda produzindo insistentemente e pós-pandemia, os eventos também voltam a uma quase normalidade. Neste sábado, 26 de novembro, a produção Piauí Punk, Toskicore Records, Agosto do Cão e Bueiro do Rock trazem a terceira edição do evento Nitroglicerina, reunindo bandas locais, regionais e nacionais. Das terras paulistanas vem o Test, diretamente da capital paulista. Trata-s e de uma das bandas mais peculiares do grindcore nacional. O álbum de 2019, O Jogo Humano, inspirado nas ‘marchinhas’ de carnaval de rua, que consiste de vários sons com percussões ininterruptas e possui letras que satirizam partes específicas da sociedade. Muitas das faixas não têm começos ou finais convencionais e os títulos das músicas também são incomuns. Na maioria das vezes, apenas palavras ou trechos de expressões. Nesse 2022 o Test apresenta o Disco Normal. A Banda Pisa vem de Jaicós, no Piauí. Formada em 2016 no extremo sertão do estado, lançando uma demo “Peste Urbana”. Trazem influência com Discarga e Ratos de Porão. Outra atração do Nitroglicerina é Káfila. Há 28 anos na estrada, KÁFILA é uma das últimas bandas sobreviventes de uma geração que primou por romper com o status quo Hard/Heavy vigente na cena local desde os anos 80. Quem aparecer no Bueiro do Rock vai conferir também os shows de Miséria HC, formada em 2015, trazendo um Punk Rock/Hardcore raiz e da banda Cianeto HC, grande referência nesse segmento musical por essa região. Ah, tem um detalhe, vai ter tela grande para transmissão de Argentina x México, portão aberto a partir das 16h horas. Segue a ordem 18 hs – Miséria HC 19 hs – Cianeto 20 hs – Pisa 21 hs – Kafila 22 hs – Test

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Chamada Pública para seleção dos representantes da sociedade civil para compor o CNPC

O processo seletivo vai selecionar representantes dos Conselhos de Cultura dos estados e do Distrito Federal  para ocuparem as vagas de titulares e suplentes do CNPC da sociedade civil. O Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) é um órgão colegiado integrante da estrutura da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo. Esse órgão tem como finalidade propor a formulação de políticas públicas, promovendo a articulação e o debate dos diferentes níveis de governo e a sociedade civil organizada, para o desenvolvimento e fomento das atividades culturais no território nacional. O Plenário do CNPC é paritário e composto por 36 conselheiros, sendo 18 do poder público e 18 da sociedade civil. O processo seletivo regido pelo Edital nº 4, de 29 de julho de 2022 – selecionará 17 (dezessete) representantes dos Conselhos de Cultura dos estados e do Distrito Federal, além de Organizações e Entidades Culturais nacionais de diversos setores,  para ocuparem as vagas de titulares e suplentes do CNPC da sociedade civil. As inscrições ocorrerão a partir do dia 08 de agosto de 2022 até o dia 31 de agosto de 2022, observado o horário oficial de Brasília/DF. Nos termos do art. 10 do Decreto nº 9.891, de 2019, a participação no CNPC será considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada. Dúvidas e informações referentes ao Edital poderão ser esclarecidas e obtidas por meio do endereço eletrônico votacultura@turismo.gov.br. A íntegra do Edital, os materiais de orientações e a página de inscrições poderão ser acessados no endereço http://votacultura.cultura.gov.br.

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Música de piauiense no Osório Júnior🎤🎶🎼🎸🎵

Convoque a turma, porque nesta quarta quarta-feira, 16, o projeto Quartas Musicais levará o som de Bruno Farias, Camie e Kátia Godinho ao espaço cultural Osório Júnior, no Clube dos Diários. Participação especial de Jairo Mouzzez, músico da banda Kandover e compositor.     Quartas Musicais acontece nessa primeira temporada em três edições PRESENCIAIS A primeira, dia 9 que passou, homenageou Torquato Neto com Cláudia Simone e convidados especiais: Zé Roraima, Ricardo Totte, a banda 2 Britos e 1 Malaca, Dimas Bezerra, Grupo MPB Para Todos e os Olivera, além de exposição da Prof. Roze Magalhães e palestra com kenard KruelNesta quarta, 16, reunimos três artistas que trazem a cultura piauiense, com pitadas diferenciadas na essência dos seus trabalhos. Camie é cantora, compositora, terapeuta integrativa e Psicóloga. Atualmente, se prepara para lançamento do disco Reconectar, trazendo músicas autorias que abordam espiritualidade, autoconhecimento e experiências pessoais Kátia Godinho é atriz, compositora, cantora e recentemente lançou dois singles. Um deles em parceria com Bruno Farias e outro com Jairo Mouzzez.   Bruno Farias está com quase 20 anos de carreira. Toca em bares, restaurantes, festivais, projetos especiais. Recentemente lançou a canção e clipe “A Massa”, em parceria com Fernando de Deus e está em estúdio finalizando música inédita com a participação de Tom Cleber. Nesse show, eles provam que um é bom, dois bem melhor e três, melhor ainda. Cheguem para conferir essa linda reunião musical. O Quartas Musicais começa às 19h30, no Espaço Cultural Osório Júnior

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Óculos de John Lennon e guitarra quebrada de Kurt Cobain vão a leilão em NY

Reprodução: GSHOW Uma guitarra quebrada pelo vocalista e líder do Nirvana, Kurt Cobain, deve ser vendida por centenas de milhares de dólares no leilão anual “Icons & Idols: Rock ‘N’ Roll Auction”, da casa Julien’s Auction, em Nova York. O instrumento remendado com fitas adesivas é considerado por alguns uma peça da história do Rock and Roll e tem seu valor estimado entre 200 e 400 mil dólares “Esta guitarra foi realmente destruída em Williamsport, na Pensilvânia, em 1989”, disse o diretor executivo da Julien’s Auctions, Martin Nolan. “Ele realmente escreveu na guitarra.” Mais de 1.500 lotes estão incluídos, com itens de Beyoncé, Prince e Carrie Underwood. Estima-se que os óculos usados por John Lennon sejam vendidos por mais de 80 mil dólares. “John Lennon sempre foi identificado com aquele tipo de óculos redondos de vovó, como ele mesmo os chamava. E a foto deles combina com a fotografia tirada por Ian McKellen para o livro ‘As Vidas de John Lennon’ – e eles vêm com esse livro também.” Nolan disse que desde a pandemia houve um aumento no número de pessoas que desejam possuir itens icônicos. “As pessoas estão tirando seu dinheiro de itens intangíveis ou até mesmo itens imobiliários que têm em seu portfólio de investimentos e escolhendo possuir algo legal, algo com o qual possam se relacionar.” A venda acontecerá ao vivo no Hard Rock Cafe na Times Square de Nova York e online de 11 a 13 de novembro.

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Homenagem a Torquato Neto no dia do seu nascimento

Por Kenard Kuel Cada louco é um exército, sustenta o poeta Torquato Neto, que completou 78 anos de idade, fazendo no dia 10 de novembro 50 anos de suicidado (Torquato, Teresina, 9 de novembro de 1944. Rio de Janeiro, 10 de novembro de 1972.) Neste axioma, a cantora e compositora Claudia Simone Oliveira Andrade reuniu, no dia em que Torquato Neto completaria 78 anos, no Clube dos Diários, o exército dela para prestar homenagem ao poeta Torquato Neto, iniciando com a palestra do famoso escritor Kenard Kruel – Torquato Neto: Muleque Indigesto, depois apresentações da própria Claudia Simone, Zé Roraima, Ricardo Totte, Dimas Bezerra, Irmãos Oliveira – Saquá e Doguinha, Hernane Felipe, acompanhados pela banda Dois Brito e um Malaca – James Brito Alves (violão e baixo), João Gomes Brito – Cabeça (bateria) e Vinícius malaquias (violão e baixo), com percussão ora da Claudia Simone, do Ricardo Tote e da Alê Pinheiro, linda, divina, maravilhosa. Luz de Roberto Oliveira Lima. Som de Fabiano e Raiol. Apoio da jornalista Alexandra Teodoro e do Luís Sá, do Projeto Música para Todos, auxiliado pelo fiel escudeiro irmão Lincoln Sá. Há que se dizer que a abertura ficou por conta do grupo musical MPB Para Todos. Lindíssima a exposição de quase 200 caricaturas do poeta Torquato Neto feitas pelos maiores artistas do Brasil e do exterior, sob curadoria da professora Roze Magalhaes Almeida, do Projeto Arte na Praça. Exposição esta que pode ser solicitada para rodar o mundo. É só entrar em contato com a professora Roze Magalhães Almeida –  86 99904-4897. Torquato Neto teve diversos interpretes: Ângela Maria, Ana Miranda, Adriana Calcanhoto, Caetano Veloso, Carlos Pinto, Carlos José, Elis Regina, Edvaldo Nascimento, Elizeth Cardoso, Edu Lobo, Fagner, Fátima Lima, Fátima Castelo Branco, Fifi Bezerra, Gal Costa, Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Geraldo Brito, Jards Macalé, Jair Rodrigues, Lena Rios (Barradinha), Nana Caymmi, Laurenice França, Roraima, Rubens Lima, Machado Jr., Maria Bethânia, Nelson Gonçalves, Paulo Diniz, Renato Piau, Silizinho, Patrícia Mellodi, Silvio César, Soraya Castelo Branco, Zeca Baleiro, os Titãs e outros espalhados pelo Brasil e pelo mundo, mas, seguramente, a maior de todas é a Cláudia Simone, que incorpora o próprio Torquato Neto no palco, cantando as canções e declamando os poemas. Não há como não se emocionar, de ir ao riso, às lágrimas, ao êxtase vendo-a nas performances que faz, com capa e tudo do ídolo maior. E o tempo todo, ela diz: – “Torquato Neto está aqui. Está comigo. E tudo posso Naquele que me fortalece”. Deus seja louvado quem bem merece. Nos próximos anos teremos mais e mais e mais. E eu estarei presente. Nem que para isto seja preciso fugir de novo de algum hospital ou levantar-me às ordens de Jesus Cristo. Não se deixem de mim. Com fé, esperança e amor. Kenard Kruel

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Torquato Neto, seu legado musical

Uma pesquisa rápida no google e muitas notícias. Há 50 anos, Torquato Neto deixava esse plano. Era o único filho do defensor público Heli da Rocha Nunes e da professora primária Maria Salomé da Cunha Araújo. Aos 16 anos mudou-se para Salvador para continuar os estudos. Nesse período foi contemporâneo de  Gilberto Gil no Colégio Nossa Senhora da Vitória e trabalhou como assistente no filme Barravento, de Glauber Rocha. Não tardou, Torquato envolveu-se ativamente na cena soteropolitana, onde conheceu, além de Gil, Caetano veloso, Gal Costa e Maria Bethânia. No ano de 1962 mudou-se para o Rio de Janeiro para estudar jornalismo na universidade. Trabalhou para diversos veículos da imprensa carioca, com colunas sobre cultura no Correio da Manhã, Jornal dos Sports e Última Hora. Torquato atuava como um agente cultural e e polemista, defensor das manifestações artísticas de vanguarda, como a Tropicália, o  cinema marginal e a poesia concreta. Circulava no meio cultural efervescente da época, ao lado de amigos como os poetas Décio Pignatari, Waly Salomão, Augusto e Haroldo de Campos, cineasta Ivan Cardoso e o artista plástico Hélio Oiticica. Nesta época, Torquato passou a ser visto como um dos participantes do Tropicalismo, tendo escrito o breviário Tropicalismo para principiantes, no qual defendeu a necessidade de criar um “pop” genuinamente brasileiro: “Assumir completamente tudo o que a vida dos trópicos pode dar, sem preconceitos de ordem estética, sem cogitar de cafonice ou mau gosto, apenas vivendo a tropicalidade e o novo universo que ela encerra, ainda desconhecido”. Torquato também foi um importante letrista de canções icônicas do movimento tropicalista. No final da década de 1960, com o AI-5 e o exílio dos amigos e parceiros Gil e Caetano, viajou pela Europa, Estados Unidos com a mulher, Ana Maria Silva de Araújo Duarte, e morou em Londres por um breve período. De volta ao Brasil, no início dos anos 1970, Torquato começou a se isolar, sentindo-se alienado pelo regime militar. Passou por uma série de internações para tratar do alcoolismo e rompeu diversas amizades. Torquato se matou um dia depois de seu 28º aniversário, em 1972. Depois de voltar de uma festa, trancou-se no banheiro e abriu o gás e isso levou muita gente a pensar que Torquato foi morto pelo regime militar. Sua mulher dormia em outro aposento da casa. O escritor foi encontrado na manhã seguinte pela empregada da família (Maria das Graças, que mais tarde adotou o nome de Gal, sugerido pela própria Gal Costa, sua homônima [frequentadora assídua da casa de Torquato]). A nota de suicídio de Torquato dizia: “FICO. Não consigo acompanhar a marcha do progresso de minha mulher ou sou uma grande múmia que só pensa em múmias mesmo vivas e lindas feito a minha mulher na sua louca disparada para o progresso. Tenho saudades como os cariocas do tempo em que eu me sentia e achava que era um guia de cegos. Depois começaram a ver, e, enquanto me contorcia de dores, o cacho de banana caía. De modo Q FICO sossegado por aqui mesmo enquanto dure. Ana é uma SANTA de véu e grinalda com um palhaço empacotado ao lado. Não acredito em amor de múmias, e é por isso que eu FICO e vou ficando por causa deste amor. Pra mim chega! Vocês aí, peço o favor de não sacudirem demais o Thiago. Ele pode acordar”. Thiago, o filho de dois anos de idade. Foi pensando na morte do amigo que Caetano Veloso escreveu a canção “Cajuína”, incluída no disco Cinema Transcendental. Os versos da canção relatam o encontro de Caetano com o pai de Torquato, em Teresina, algum tempo depois da morte do poeta. Na década de 1980, a partir de 1984, as gerações mais recentes puderam apreciar o talento poético de Torquato através do seu poema, “Go Back” (1971), que, naquele ano, recebeu a primeira gravação musical do grupo  Titãs, com música feita pelo tecladista e um dos cantores do grupo, Sérgio Britto. A popularidade da canção seria consagrada em 1988, quando os Titãs deram um arranjo ainda mais vigoroso à música. “Go back” é a faixa-título de um disco gravado em Montreux, na Suíça.

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Os Radiofônicos na mistura do Quinchura Music, dia 13

Vai ter bailinho na Jericoroa, dia 13 de novembro, a partir das 13h. Quinchura Music vai contar com três atrações: Os Radiofônicos, Madame Dolores e Jamile Jah. Vai ser uma mistura boa de ROCK, Brega, pop e Reggae.  Se ainda não te convidaram, convide-se. Vai ser lindo a sonzeira com a brisa boa do Rio Parnaíba. Saiba mais sobre Os Radiofônicos, a banda dos rapazes que fazem um dos melhores repertórios que a gente conhece por aqui: A banda Os Radiofônicos circula entre nós há pelo menos 20 anos. Esse tempo todo no mundo da música reforça a ideia de sempre: enriquecer o cenário cultural piauiense. Já se somam, na carreira da banda, vários álbuns e singles difundidos por todo o Brasil. Essa missão traz à cena Henrique Douglas (voz/guitarra), Humberto Alexandre, (bateria/voz), Antônio Neto (baixo), Maurício Santana (guitarra), Raimundo Marques (voz). As influências musicais de Os Radiofônicos não é nada subliminar. É muito clara e evidente, com fortes refereências aos sons das décadas de 60 e 70, em bandas como The Beatles, The Kinks, The Who, Mutantes e na Jovem Guarda brasileira. Se formos falar do começo, o ano era 1996 e eles (bem radiofônicos) ainda eram a banda Capitão Guapo. O primeiro cd demo, “As canções que eu fiz pra mim” chegou em 1998. Mas, somente em 2004, no festival Piauí Pop, decidem mudar radicalmente e trocam de nome para Radiofônicos. Em 2006 veio o disco “Esse som é radiofônico”, com músicas inéditas, partindo de vez para ocupar seu lugar de destaque no cenário autoral do Piauí. Os festivais sempre foram presentes na carreira da banda. Tocaram no Piauí Pop ( em todas suas edições ) Teresina é Pop, Cumbuca Cultural, Boca da Noite, além de já terem se apresentado nos principais palcos de boates, pubs e bares da cidade. O primeiro disco lançaram no palco do Sesc Pompéia (SP), após um processo de seleção bastante disputado. Também já se apresentaram em festivais em São Luís (MA) e em Fortaleza (CE) no Rock Cordel 2012. Em 2019  a banda Os Radiofônicos fez apresentações no Artes de Março, festival promovido pelo Teresina Shopping, com diversas atrações nacionais e locais; no Festival de Inverno de Pedro II, evento já carimbado na agenda cultural piauiense, com nomes internacionais, nacionais e locais do cenário musical; no encerramento da Campanha da Fraternidade, evento, já conhecido da sociedade teresinense, que busca na solidariedade a resolução de problemas sociais; no Festival Ame o Rock, em sua primeira edição com o objetivo de difundir bandas de rock local; além de apresentações e pockets shows, como no Salão do Livro do Piauí (Salipi), Calourada da UFPI, Piaga (primeira edição), dentre outros. O ano de 2022 trouxe o desafio do novo álbum com alguns singles e clipes de músicas como: Não Adianta se Esconder, Maldito Pendrive, dentre outras, lançados em todas as plataformas digitais. O lançamento oficial foi no dia mundial do rock: 13 de julho. Também é possível ter acesso a todos os seus álbuns como, “Esse Som É Radiofônico” (2006), “E Aí, Broto?” (2012), “Beibe” (2014) e “Você não Presta” (2014), nas principais plataforma e aplicativos de música. É só clicar e curtir Clipes e músicas lançadas em 2022 https://www.youtube.com/watch?v=_ztrMEmmgfI – Maldito Pendrive https://www.youtube.com/watch?v=fHy1DnF6j_g – Não Adianta se Esconder – Morena Zumbi Telefone: (86) 99973 6494/ (86) 99930 1413 E-mail: ameorock@hotmail.com

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