Metaverso: cuidado, sua liberdade pode estar em jogo!

O que sobra da realidade quando vivências artificiais parecem mais concretas do que lembranças?  Ao acordar em um dia como outro qualquer, Franz percebeu ter lembrança de acontecimentos que nunca tinha vivido. Para piorar, essas memórias estranhas também invadiram a mente dos outros membros de sua cambada. Hiperconectados é uma ficção científica distópica que questiona os limites e malefícios do excesso de informação aos quais as pessoas se expõem todos os dias pela internet. Através da história de Franz e seus amigos, o escritor e influenciador digital Dado Pieczarcka revela um futuro onde o passado de ninguém está seguro das corporações.  Por conta dessa invasão mental, o protagonista Franz começa a desconfiar que é a enxurrada de conteúdo online que entorpece a população. Esta pode ser uma estratégia para que as massas permaneçam entretidas e hiperconectadas, o mais distante possível da verdade. Agora, Franz e a cambada precisam descobrir o Erro do Sistema para vencerem a batalha contra a inteligência artificial. Mas como todos da cambada lembravam os mesmos versos?E por que o onipresente Sistema considerava-as tão grave a ponto de surpreender na Ausência?Com essas perguntas alfinetando o cérebro e diante da tragédia à sua frente,as pernas perderam a força e tombou de joelhos em frente a Incêndio,que gritava e se contorcia cada vez mais desesperado. (Hiperconectados, p. 38) Em Hiperconectados, Dado Pieczarcka mostra o futuro do ponto de vista de um grupo de desajustados, que vivem em um lugarejo distante do alcance do sinal do Sistema. Na onda de clássicos do cyberpunk como Matrix, Akira e Black Mirror, o autor faz uma poderosa crítica aos limites do uso da internet e como alguns grupos poderosos têm tirado vantagem disso. FICHA TÉCNICA:Título: HiperconectadosAutor: Dado PieczarckaEditora: Estúdio SempreloISBN/ASIN: 9788558490528Páginas: 342Preço: R$ 72,00Onde comprar: Amazon e Site do autor Sobre o autor: Dado Pieczarcka é publicitário pós-graduado em marketing digital, experiências acadêmicas que serviram para o aproximar ainda mais da sua verdadeira área de interesse: como meios virtuais influenciam o comportamento humano. Hiperconectados, além de ser seu livro de estreia na literatura jovem, também é o nome do seu canal de conteúdos nas redes sociais. Dado também é modelo, ator e jogador profissional de hóquei sobre grama. Redes sociaisInstagram: @dadopieczarckaTwitter: @dadopieczarckaSite do autor: dadopieczarcka.com 

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Galeria Lume recebe “DRAMA DREAM”, uma história não linear de realismo mágico

Na exposição “DRAMA DREAM”, que estreia sábado, 24 de setembro, na Galeria Lume, o artista plástico pernambucano Bruno Vilela apresenta uma série de trabalhos inéditos, que transitam na tríplice fronteira entre arte, psicanálise e espiritualidade. A mostra contempla um total de 12 obras, sendo seis pinturas a óleo em grandes formatos, dois desenhos, três fotografias (sendo dois backlights e uma foto com intervenção de nanquim), e uma cortina de veludo pintada. Cada uma das obras tem uma narrativa própria, mas, o conjunto conta uma história não linear de realismo mágico, onde o espaço expositivo da galeria é como um grande livro. As telas foram preparadas com folhas douradas e prateadas, e aplicação de serigrafia com tinta acrílica. As imagens que surgem são como metáforas do inconsciente. “Drama Dream nasceu de uma vontade antiga de fotografar as cenas que vêm para mim nas noites de sono. O mundo dos sonhos é fonte de estudos de diversos psicanalistas. Freud e Jung foram a fundo nesse universo e é de lá que podemos analisar nosso inconsciente através da interpretação dos enredos e imagens que lembramos ao acordar”, explica o artista. A partir da recordação e meditação sobre essas imagens, esse “estado de sonho” surge, e eu passo a ser um agente ativo nesse universo. É nesse instante que os personagens oníricos passam a habitar o universo digital, gráfico, da impressão serigráfica, através da pintura a óleo, analógica e orgânica, conclui ele. Assinado pela psicanalista Ticiana Porto, o texto curatorial chama a atenção para a “luminância do breu”, a luz que o artista joga sobre aquilo que até então estava no escuro, em um campo desconhecido. DRAMA DREAM simboliza uma espécie de “estado de sonho” do artista, que traz à tona imagens de seu inconsciente, reminiscências que pairam em sua mente ao despertar de uma noite de sono. O fechamento dessa trindade ocorre na integração — palavra-chave de Drama Dream — dos elementos que conectam personagens e espaço. No dia 5 de novembro, data de encerramento da exposição, o artista fará o lançamento do livro “A persistência da luz” — um levantamento completo da produção de uma carreira de quase 3 décadas —, e acontecerá, na Galeria Lume, uma palestra sobre a mostra com a curadora Clarissa Diniz. O livro estará à venda na Galeria Lume, nas redes sociais de Bruno Vilela e nas principais livrarias do Brasil pelo valor de R$ 150,00.  As obras  Kali é a deusa hindu da morte. Surge também numa escavação arqueológica, separada por um rio, que nos mostra do outro lado uma usina nuclear. Máquina e carne separados pelo rio da vida. Kali vem para cortar a cabeça que, sedenta de desejos sem fim, nos afasta da integração, da nossa essência.  O teosofista é o retrato de Van Gogh. Uma metáfora do alquimista, do mago, do mensageiro que faz a ponte entre esses dois mundos. O xamã. Exu, Hermes Trismegistos e Mercúrio. O pontífice e o mensageiro. É o artista. O oráculo da noite é uma visão do Drácula no mundo dos sonhos. Ele traz a noite. A abóbada celeste num arco de cores. Todo o espectro de tons, do ultravioleta ao infravermelho. Nos cantos opostos de um vaso chinês (oriental), e de um vaso grego (ocidental), brotam também flores. Consciente e inconsciente vibrando numa nova realidade chamada trindade. As fotografias O espírito do lago e Vishnu resgata Oxum são uma relação direta com o cinema. Temos uma locação, direção de arte, de objetos, maquiagem, o ator, mas tudo para um único frame. As fotos são instaladas em backlights, o que reforça essa característica de imanência do cinema através da luz. Sobre a Galeria Lume   A Galeria Lume foi fundada em 2011 com a proposta de fomentar o desenvolvimento de processos criativos contemporâneos ao lado de seus artistas e curadores convidados. Dirigida por Paulo Kassab Jr. e Victoria Zuffo, a Lume se dedica a romper fronteiras entre diferentes disciplinas e linguagens, através de um modelo único e audacioso que reforça o papel de São Paulo como um hub cultural e cidade em franca efervescência criativa.  A galeria representa um seleto grupo de artistas estabelecidos e emergentes, dedicada à introdução da arte em todas as suas mídias, voltados para a audiência nacional e internacional, através de um programa de exposições plural e associado a ideias que inspiram e impulsionam a discussão do espírito de época. Foca-se também no diálogo entre a produção de seus artistas e instituições, museus e coleções de relevância.   A presença ativa e orgânica da galeria no circuito resulta na difusão de suas propostas entre as mais importantes feiras de arte da atualidade, além de integrar e acompanhar também feiras alternativas. A galeria aposta na produção de publicações de seus artistas e realização de material para pesquisa e registro. Da mesma forma, a Lume se disponibiliza como espaço de reflexão e discussão. Recebe palestras, performances, seminários e apresentações artísticas de natureza diversa.   Serviço  DRAMA DREAM, de Bruno Vilela Texto curatorial: Ticiana Porto Local: Galeria Lume, sala expositiva I Abertura: 24 de de setembro, das 11h às 17h Período expositivo: 24 de setembro a 5 de novembro Horário: segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado, das 11h às 15h  Endereço: Rua Gumercindo Saraiva, 54 – Jardim Europa, São Paulo (SP)  Entrada gratuita   Informações para o público: tel.: (55) 11 4883-0351 / e-mail:  contato@galerialume.com  https://www.instagram.com/galerialume/ https://www.facebook.com/GaleriaLume

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A 16ª Primavera dos Museus segue até o dia 25

Realizada de 19 a 25 de setembro, a 16ª Primavera dos Museus contará com um total de 777 museus participantes e 2.285 eventos programados em todo o país, com atividades como exposições, shows, apresentações teatrais, seminários e visitas mediadas, entre outras. A Primavera dos Museus é uma temporada anual de eventos em que museus, instituições de memória, espaços e centros culturais de todo o país, promovem atividades em torno de um mesmo tema. Este ano, o tema “independências e museus: outros 200, outras histórias” propõe renovar os olhares sobre este fato histórico, sob a ótica da diversidade cultural, da liberdade de pensamento, da inclusão, da pluralidade de experiências e de interpretações.

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